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A dependência de curtidas pode ter uma ligação química com o vício, adverte um especialista.

  • Foto do escritor: Marcelo Boes
    Marcelo Boes
  • 30 de jan. de 2024
  • 3 min de leitura

Você abre suas redes sociais, fica ali um tempão, deslizando a tela automaticamente. Depois, guarda o celular, mas não demora nada pra abrir de novo e continuar vendo as mesmas coisas. Repete isso várias vezes ao dia. Por que será que as redes sociais são tão legais? Ou até meio viciantes?

Elas conectam a gente com todo mundo, têm um monte de coisas legais pra ver, como fotos e informações sobre o que a gente curte. Só que tem um detalhe: elas são feitas de um jeito pra gente usar sempre, e sem parar. O nome disso é tecnologia persuasiva. Os likes mexem com o nosso cérebro de um jeito parecido com dinheiro ou recompensas sociais.


E muita gente se joga nesse esquema quase viciante porque a mídia social ativa substâncias químicas no cérebro que dão aquela sensação de "quero mais", como disse o médico Mitch Prinstein, diretor científico da Associação Americana de Psicologia. É meio que nosso cérebro viciando nessas interações digitais. Lá pelos 10-12 anos, o cérebro fica ligado pra receber sinais de dopamina e oxitocina, aí a gente fica querendo atenção e visibilidade no nosso grupo. E as redes sociais aproveitam essa mudança biológica pra nos deixar nesse esquema 24/7. Isso é muito perigoso!

Agora, sobre o vício, é sério. Não é todo mundo que tá nessa que é viciado, mas existem sinais pra ficarmos de olho. Se você tá passando muito tempo nas redes, atrapalhando sua rotina, com vontade de entrar o tempo todo, ou se está condicioando até relações afetivas ou de amizade à quantia ou intensidade de likes, fique atento!

O vício é um negócio cerebral relacionado a recompensa e motivação, segundo o Dr. Ashish A. Bhatt, que manja dos vícios. Até agora, não tem um diagnóstico oficial de "dependência" em redes sociais, mas existem sintomas que podem acender um alerta quando o uso é demais.


Fica de olho, porque o mundo virtual pode criar um universo paralelo que afasta da vida real. O Instagram, por exemplo, pode afetar a saúde mental, especialmente de adolescentes, segundo uma pesquisa do Facebook. Tem também uns perigos como espalhar ódio e desinformação, mas não é só demonizar as redes, é saber usar com equilíbrio. Sem contar nos casais ou parceiros que consideram a presença nas redes sociais como um requisito para atestar o sentimento ou comprometimento dos(as) parceiros(as).


Se você sente que está entrando nesse "vício", aqui vão umas dicas: registra o tempo, põe limites, entenda o que te faz usar tanto, esquece o medo de perder algo se não verificar o celular, escolhe atividades mais saudáveis, desliga notificações, corta as permissões dos apps, e quando estiver com os amigos, coloca os celulares de lado e curte o momento real.


Sinais de Dependência em Redes Sociais Aqui estão alguns comportamentos mais comuns:

  1. Ficar nervoso quando não tem acesso à internet, a rede social está inativa ou mais lenta que o normal.

  2. Verificar as redes sociais assim que acorda e antes de dormir.

  3. Sentir-se inquieto sem o smartphone ao alcance.

  4. Utilizar as redes sociais enquanto caminha.

  5. Experimentar desconforto ao não receber likes, retweets ou visualizações.

  6. Usar redes sociais enquanto dirige.

  7. Preferir a comunicação online com amigos e familiares em vez do contato presencial.

  8. Sentir a necessidade constante de compartilhar detalhes da vida diária.

  9. Comparar sua vida com a dos outros, baseando-se no que é visto nas redes.

  10. Fazer check-in em cada local que visita.



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